Quando
penso em copa do mundo, logo me lembro da copa de 94, pelo menos para mim, foi
a que mais marcou. Foi nessa copa, que minha paixão platônica pelo Dunga
aconteceu, mas o melhor de tudo é que ela passou.
Não sei
vocês, mas eu de copa em copa, me recordo do que fiz na copa anterior; que
idade eu tinha, quem era minha melhor amiga, as festas de comemoração após cada
jogo, sair mais cedo da escola ou do trabalho para olhar os jogos da seleção
brasileira, a casa que eu morava, os vizinhos que eu tinha, o papagaio, o
cachorro, o gato, enfim, passa um filme na cabeça. Depois vem a hora de pensar na
próxima copa; quero estar formada, quero estar casada, quero ter filhos, quero
me divorciar, quero assumir minha orientação sexual, quero pegar o vizinho gato,
quero estar com o corpo sarado, vou começar o mestrado, e por ai segue, mil e
uma ideias. Metas muitas vezes não atingidas, que simplesmente saíram do nosso
controle, e não tivemos filhos, não casamos, ou permanecemos no casamento
fracassado, não cheguei nem perto de pegar o vizinho bonitão, e logo após perceber
essas “falhas no sistema”, vem à amiga Depre. Foi por esses e outros, que eu
decidi escrever esse blog, e por mais que nossa vida não tenha chegado até aqui
como imaginávamos há algumas copas atrás, ela chegou e vamos olhar o lado bom
disso, tá bom, talvez não tenha lado bom, mas alguma coisa tem que ter, que tal
acharmos juntas.
Afinal,
mesmo que tudo mude, a gente mude, os sonhos, as metas, sempre existe um tempo
determinado para todas as coisas acontecerem, é só esperar, quem sabe na
próxima copa!?
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