quarta-feira, 2 de julho de 2014


Se você pesquisar no google verá que existe uma crise para cada idade, tem a crise dos 15, dos 16, dos 20, dos 25, 26, 27 e por ai vai. Eu não acredito que você vai fazer aniversário e algo como um despertador irá apitar no seu cérebro liberando a crise da determinada idade, o que acredito é que a gente, por muitas vezes insatisfeitos, por talvez ainda não termos conquistado e realizado alguns objetivos começamos a nos questionar.
Quando fiz 26 anos, esses questionamentos sobre o que eu tinha conquistado e o que não tinha, começaram a vir como uma tempestade de perguntas, coisas do tipo, será que vou conseguir? Cheguei a pensar que deveria mudar alguns objetivos para não me frustrar com o futuro, porém isso estava me deixando neurótica, e para nós mulheres posso dizer com certeza, muito mais neurótica. Comecei a perceber que não estava vivendo, e por sorte me lembrei dos meus 15 anos, e de quando comecei a fazer inúmeras perguntas também, eram perguntas diferentes, é logico, mas hoje vejo que eu não precisava me preocupar com aquilo, mesmo que naquela época parecessem ser de suma importância. Então, decidi colocar um fone de ouvido e curtir uma boa música sem dar ouvido a essas perguntas que vem sutilmente até se transformarem em monstros.
Dúvidas, perguntas, sempre terão, contudo acho que a vida é muito mais simples do que imaginamos, a gente é que complica tudo. Se eu for comparar o que vivo hoje com alguns anos atrás, percebo que nunca estive tão feliz, mesmo ainda não tendo realizado nem metade do que pensei que teria com essa idade.
Então mulherada, a dica que tenho é viver o hoje, e lembrando que tudo que plantarmos hoje, iremos colher amanhã, existe um tempo certo para cada semente dar frutos, mas é garantido que todos darão, como dizem; A semeadura é voluntária, porém a colheita é obrigatória. Vamos plantando, e logo veremos os resultados, e quando esses monstrinhos disfarçados de perguntas começarem a vir, é hora de respirar fundo, “colocar um fone de ouvido” no volume mais alto e curtir a música do momento, daqui uns 30 anos quando olharmos para trás, veremos que essas perguntas que tínhamos não importavam tanto assim, nada mais é do que “raposinhas” tentando estragar nosso jardim!

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