Se você pesquisar no google verá
que existe uma crise para cada idade, tem a crise dos 15, dos 16, dos 20, dos
25, 26, 27 e por ai vai. Eu não acredito que você vai fazer aniversário e algo
como um despertador irá apitar no seu cérebro liberando a crise da determinada
idade, o que acredito é que a gente, por muitas vezes insatisfeitos, por talvez
ainda não termos conquistado e realizado alguns objetivos começamos a nos
questionar.
Quando fiz 26 anos, esses
questionamentos sobre o que eu tinha conquistado e o que não tinha, começaram a
vir como uma tempestade de perguntas, coisas do tipo, será que vou conseguir?
Cheguei a pensar que deveria mudar alguns objetivos para não me frustrar com o
futuro, porém isso estava me deixando neurótica, e para nós mulheres posso
dizer com certeza, muito mais neurótica. Comecei a perceber que não estava
vivendo, e por sorte me lembrei dos meus 15 anos, e de quando comecei a fazer inúmeras
perguntas também, eram perguntas diferentes, é logico, mas hoje vejo que eu não
precisava me preocupar com aquilo, mesmo que naquela época parecessem ser de
suma importância. Então, decidi colocar um fone de ouvido e curtir uma boa
música sem dar ouvido a essas perguntas que vem sutilmente até se transformarem
em monstros.
Dúvidas, perguntas, sempre terão,
contudo acho que a vida é muito mais simples do que imaginamos, a gente é que
complica tudo. Se eu for comparar o que vivo hoje com alguns anos atrás,
percebo que nunca estive tão feliz, mesmo ainda não tendo realizado nem metade
do que pensei que teria com essa idade.
Então mulherada, a dica que tenho
é viver o hoje, e lembrando que tudo que plantarmos hoje, iremos colher amanhã,
existe um tempo certo para cada semente dar frutos, mas é garantido que todos darão, como dizem; A semeadura é voluntária, porém a colheita é obrigatória.
Vamos plantando, e logo veremos os resultados, e quando esses monstrinhos
disfarçados de perguntas começarem a vir, é hora de respirar fundo, “colocar um
fone de ouvido” no volume mais alto e curtir a música do momento, daqui uns 30
anos quando olharmos para trás, veremos que essas perguntas que tínhamos não
importavam tanto assim, nada mais é do que “raposinhas” tentando estragar nosso
jardim!

